Uma das missões diárias dos varejistas é a luta contra o desperdício de alimentos. As frutas, legumes e verduras necessitam de uma equipe dedicada e de cuidados diários. Além disso, o consumidor tem se tornado cada vez mais exigente na hora de escolher os produtos que leva para casa. Assim, a realidade das empresas é cruel: grandes quantidades de alimentos estragam antes de serem vendidos e precisam ser descartados.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os supermercados brasileiros desperdiçam cerca de R$ 4 bi por ano com alimentos que estragam antes da venda. Levando em consideração apenas frutas, legumes e verduras, o prejuízo passa de R$1,8 bi, ou seja, trata-se de um problema generalizado que atinge muitos comerciantes.
Mas afinal, o que fazer para reduzir o desperdício de alimentos nas gôndolas? Estima-se que mais da metade dos danos aos alimentos acontecem durante o processo logístico, que envolve o manuseio, embalagem, transporte e armazenamento. Assim, ter uma visão clara sobre toda a cadeia logística é essencial para melhorar esses indicadores.
Veja algumas dicas que podem lhe ajudar:
Conheça seu fornecedor
Para garantir que o alimento chegue até às prateleiras dos hortifrutis com qualidade, é fundamental que ele seja bem cuidado desde o início da cadeia produtiva. Danos internos podem ser provocados no pós-colheita e nem sempre são visíveis, mas aceleram o processo de apodrecimento das frutas, legumes e verduras.
Assim, dar prioridade para fornecedores que valorizam a qualidade da produção e demonstram cuidado com o transporte é uma forma de aumentar o aproveitamento.
O manuseio faz a diferença
Como dito antes, o manuseio das frutas, legumes e verduras faz muita diferença. Não só no cuidado com o transporte, mas também quando os alimentos já estão dentro do estoque. Um controle de qualidade eficiente faz com que os alimentos que tenham mais chances de estragar sejam identificados e separados dos demais o quanto antes. Afinal, os microorganismos agem quando as frutas, legumes e verduras estão se deteriorando e podem se multiplicar e fazer com que o processo de apodrecimento do restante dos alimentos seja mais rápido.
Fique atento à temperatura
Para armazenar as frutas, legumes e verduras, é importante estar atento à temperatura dentro do estoque. O recomendado é armazenar os produtos do hortifruti em um ambiente entre 10ºC e 12ºC. Mudanças bruscas de temperatura também são grandes inimigas da conservação. É comum os alimentos serem transportados sob refrigeração e, quando chegam ao supermercado são armazenados em temperatura ambiente, , o que causa um choque de temperatura que prejudica o alimento.
Experimente um novo tipo de embalagem
Um fator que faz grande diferença é o tipo de material utilizado para armazenar as frutas, legumes e verduras. Além dos materiais mais comuns, que são madeira, papelão e plástico, uma alternativa são as conservadoras de EPS, popularmente conhecidas como Isopor*.
Essas conservadoras têm ganhado relevância no mercado justamente por sua tecnologia e as propriedades que melhoram o aproveitamento dos alimentos. Veja algumas propriedades do EPS que fazem a diferença:
- Isolante térmico: o EPS é um excelente isolante térmico que assegura a temperatura nas condições ideais por mais tempo. Esse fator é especialmente importante para evitar choques de temperaturas que acontecem durante o transporte e recebimento de frutas, legumes e verduras nos supermercados.
- Baixa absorção de água: comparado a outros materiais, o EPS apresenta um índice muito menor de absorção de água. Essa é uma grande vantagem em relação as embalagens de papelão, uma vez que preserva a umidade das frutas, legumes e verduras aumentando a vida útil destes produtos.
- Protege contra impactos e vibrações: outra propriedade chave do EPS é o excelente acondicionamento dos alimentos e a proteção contra impactos. Isso diminui os danos internos nas frutas, legumes e verduras, que não são visíveis mas aceleram o processo de apodrecimento. A redução dos impactos significa que mais alimentos estarão com um aspecto agradável para serem vendidos.
- Material dificulta o desenvolvimento bacteriano: o EPS dificulta o desenvolvimento de microorganismos, já que é resistente ao mofo e à umidade, reduzindo efetivamente o desperdício por conta de alimentos estragados. Além disso, a conservadora se torna muito mais higiênica e agradável visualmente ao consumidor.
- 100% reciclável de forma contínua: contrariando o que muitos acreditam, o EPS é um material totalmente reciclável e deve ser destinado à coleta seletiva após seu uso. Além disso, é um material composto por 98% de ar, ou seja, trata-se de uma forma sustentável de armazenar os alimentos nas prateleiras.
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Dê valor para a responsabilidade social em seu negócio
Por fim, apesar de todos os esforços para reduzir o desperdício nos hortifrutis e nos supermercados, ainda assim é muito provável que perdas aconteçam. Nesse cenário, é importante também dar um destino correto aos resíduos. Vale a pena estudar possibilidades como a parceria com produtores rurais locais, para que os alimentos que não foram vendidos possam ser reutilizados, até mesmo como compostagem por exemplo.
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Fonte: Abras.
*Isopor é marca registrada de empresa terceira.
